Do dia 27 a 30 de outubro de 2014 o grupo PET da Faculdade de Odontologia de Araçatuba (FOA) da UNESP recebeu a petiana Ana Carolina do grupo PET Odontologia da UFPR. O tempo foi curto, mas o ritmo das atividades foi intenso. Na visita foi possível perceber outro tipo de organização e estrutura do Programa e da própria Instituição, o que permite a absorção e repasse de novas idéias.
Esta postagem será um pouco diferente das demais: me pareceu um desperdício fazê-la em poucas linhas. Para uma melhor descrição das atividades desenvolvidas, farei (Ana) um relato - não tão breve assim -, mas rico de informações para quem se interessa em saber dos cursos de Odonto em outros lugares do Brasil.
1º DIA - A CHEGADA
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Campus de Odonto
no Centro |
A UNESP em Araçatuba possui apenas dois cursos em campus distintos: o do curso de Medicina Veterinária e o do curso de Odontologia. O de Odonto possui duas sedes: a do centro, em que estão alguns departamentos e laboratórios de pesquisa e a sede que fica na BR, em que estão as clínicas, biblioteca e laboratórios de aulas práticas. Ao chegar, fui muito bem recebida no aeroporto pela petiana Lígia Bueno e o tutor Eloi Dezan, que me levaram ao gabinete do vice-coordenador do curso na sede do centro, o prof. dr. Wilson Roberto Poi.
Após uma conversa agradável sobre aspectos do Programa, fui levada a conhecer todo o restante da sede.
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Com o Vice-Coordenador Wilson R. Poi,
o tutor Eloi Dezan e a petiana Lígia Bueno |
Conheci o COB (Centro de Odontologia Bucal), que é uma Unidade Auxiliar que foi criada em 1990 devido à iniciativa dos professores da Disciplina de Estomatologia da FOA. Este recebe pacientes portadores de câncer de cabeça e pescoço e atende, de maneira holística, diversos pacientes, realizando acompanhamento pré, trans, pós-operatório, terapias adjuvantes e reabilitação. O COB está subordinado à direção da UNESP e vinculado ao Departamento de Patologia e Propedêutica da mesma instituição. Que saber mais? Acesse o link.
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| Frente do COB |
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| Sala de Espera do COB |
A Bebê Clínica também fica na sede do centro, mas no primeiro dia estava fechada. Seus dias de funcionamento são terça-feira e quinta-feira de tarde. Conheci os laboratórios de pesquisa do Departamento de Endodontia, Dentística e Odontopediatria, nos quais são realizadas pesquisas por graduandos de Iniciação Científica, mestrandos e doutorandos (de cada área).
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| Laboratório de Endodontia |
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| Laboratório de Endodontia |
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| Laboratório de Endodontia |
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| Laboratório de Dentística |
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| Laboratório de Odontopediatria |
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| Laboratório de Dentística |
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| Laboratório de Odontopediatria |
Conheci também o Biotério, em que são conservados os animais que posteriormente serão utilizados em experimentos científicos, como ratos, rãs e coelhos.
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| Biotério |
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| Biotério |
Após o tour inicial na sede do Centro, fomos para a sede da BR conhecer o campus (exclusivo da Odonto). O curso da FOA é anual, com 5 turmas de 80 alunos em cada ano. As clínicas comportam essas quantidades de alunos, que trabalham em dupla (que não são fixas - varia conforme a disciplina). até a sua formação. Cada equipo é nomeado como "box", que são divididos em espaços separados por pequenos muros e cada um tem uma pia e uma caixa de descarte para materiais pérfuro-cortantes.
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| Box da Clínica Integrada |
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| Distribuição de Materiais |
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| Clínica Integrada |
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| Distribuição de Materiais |
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Campos Esterilizados
para Distribuição |
Os campos são distribuídos já esterilizados para cada aluno, que têm de levar ao final da clínica na lavanderia para que seja feita a limpeza do material.
O sistema de esterilização da FOA funciona através da marcação em uma lista dos materiais que estão sendo entregues e após a retirada é exigida uma assinatura do aluno. Os graus cirúrgicos ficam disponíveis na sala para os alunos colocarem os seus materiais. Antes da sala de entrega do material a ser esterilizado, fica o expurgo. Este foi recentemente reformado e apenas as turmas mais novas fazem uso do espaço - os alunos mais antigos estão acostumados a lavar o seu material no próprio box.
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| Central de Esterilização e Recepção de Materiais/Expurgo |
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| Pias do Expurgo |
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| Pias e Cubas Ultrassônicas do Expurgo |
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| Lista de registro da entrega de material |
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| Entrega de Material |
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| Seladoras |
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Central de Esterilização -
Entrega de Materiais Esterilizados |
A triagem funciona com 3 funcionários para a abertura de prontuários e 2 cirurgiões-dentistas para os exames clínicos. É feita a ficha do paciente e este entra numa lista de espera, para a clínica integrada ou uma disciplina específica. Os alunos da clínica integrada recebem os pacientes encaminhados da triagem e, como não há uma exigência de trabalhos mínimos, devem finalizar o tratamento do paciente independente do que este necessita. Todos os dias, com exceção da Odontopediatria (que tem professores às terças e quintas), professores de todas as áreas estão disponíveis na clínica, o que facilita na conclusão do tratamento dos pacientes.
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| Sala de Espera |
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| Sala de Espera |
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| Triagem |
Os alunos chamam seus pacientes na sala de espera para acompanhá-los até o seu box. Esses sabem quando o paciente já chegou por meio de um mural de madeira que fica fixado na entrada da clínica, em que os pacientes colocam sua ficha verde de marcação de consulta no espaço referente ao box em que será atendido - como se fosse um cartão-ponto.
Quando o atendimento envolve a confecção de alguma prótese, os alunos que devem se dirigir ao protético para levar e buscar - não há um esquema dentro da faculdade que permita a entrega e retirada dentro da própria FOA.
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Mural
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Existe ainda um local vinculado à triagem em que estão todos os prontuários dos pacientes que estão em atendimento. Na clínica, cada box tem um escaninho onde são colocados (pelos funcionários da triagem) os prontuários dos pacientes que têm atendimento no dia. Previamente, os alunos colocam numa lista (específica para cada box e disciplina) os dias e os nomes dos pacientes que serão atendidos, para que os funcionários tenham conhecimento e o prontuário esteja lá no dia do atendimento.
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Local de armazenamento dos prontuários
de pacientes em atendimento |
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Locais das fichas das disciplinas e escaninhos
em que são deixados os prontuários dos
pacientes a serem atendidos no dia |
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Lista que os alunos preenchem para indicar
os pacientes que serão atendidos no dia |
Em cada canto das clínicas ficam as salinhas dos aparelhos de raios-X e a câmara escura de cada uma. Próximo a isso, é possível encontrar um aparelho de microscopia, utilizado pelos professores em alguns casos em que se faz necessário (especialmente endodontias).
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| Sala de raio x |
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| Câmara escura |
As outras clínicas (II e III) são muito similares à clínica integrada, com equipos e estrutura um pouco mais antiga, mas no geral, com o mesmo tipo de organização e espaço.
Os alunos não fazem pronto atendimento (atendem emergências) - dois profissionais cirurgiões-dentistas são contratados pela faculdade para realizar essas ações.
Fiz o tour com o petiano Silvio Bellini, que me mostrou toda a faculdade. Na entrada de cada clínica foram feitos vestiários para paramentação dos alunos.
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| Silvio no vestiário |
A biblioteca é exclusiva sobre temas da Odontologia, pelo fato do campus ser só do curso. O ambiente é similar ao da biblioteca da UFPR.
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| Biblioteca- entrada |
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| Ranking de empréstimo de livros |
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| Biblioteca - computadores |
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| Local em que são armazenadas as revistas indexadas |
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| Local em que são armazenadas as revistas indexadas |
A sala de radiologia foi reformada e cada aluno, na disciplina de radiologia, consegue acompanhar a aula por meio de monitores individuais. Do mesmo modo, as provas são aplicadas e cada uma é projetada com conteúdo diferente para cada estudante.
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| Sala de Radiologia |
As salas de aulas ficam em um espaço único, nomeado de "Espaço Cultural e Central de Salas de Aulas". No pequeno auditório são apresentados os TCCs dos alunos e ministradas algumas aulas.
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| Central de Salas de Aulas |
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| Área de convivência |
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| Área de convivência |
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| Pequeno auditório |
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| Interior de uma sala de aula |
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| Interior de uma sala de aula |
Quando cheguei ao campus, todos me falavam da existência de macacos nas áreas externas, mas não havia visto nenhum, até então. Não sabia que seria tão comum me deparar com tantos nos dias em que fiquei na FOA.
Os laboratórios me surpreenderam. A sua infra-estrutura comporta tranquilamente a demanda de alunos e os equipamentos são todos muito bem conservados. O Silvio me levou para conhecer o Patrick, funcionário responsável pela manutenção de toda a área de informática. Ele abre os laboratórios e fica disponível para os professores o contatarem (via skype mesmo) caso haja algum problema que precisa ser solucionado. O Patrick foi muito receptivo e me mostrou como são feitas as aulas. Assim como nos hands on da SAOJEM, o professor faz o procedimento em um manequim e este é projetado em cada monitor para cada aluno e em um painel de multimídia grande para toda a sala. As cabeças para a colocação dos manequins já é posicionada em cada espaço, assim como os refletores. Existem dois laboratórios do mesmo tipo, um ao lado do outro. Caso a turma seja muito grande, o outro laboratório é ocupado sem problemas. Todos os alunos conseguem ter assistência pelo professor de maneira igual pois os monitores dos dois laboratórios são interligados. Existe, ainda, dois microscópios para demonstrar o seu uso na disciplina de Endodontia (mesmo que os alunos de Graduação não possam utilizá-lo na clínica - apenas os professores).
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| Entrada dos Laboratórios |
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| Laboratório I |
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| Silvio demonstrando o uso do manequim |
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| Local em que o professor faz suas demonstrações |
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| Laboratório II |
Tirei algumas fotos da área externa, em que os alunos ficam nos intervalos das aulas.
Logo depois, o Silvio me levou para ver a aula de anatomia dos alunos do primeiro ano. Conheci grandes nomes da anatomia como o prof. José Ari Junqueira e o prof. José Américo, responsável pelo Núcleo de Procriação de Macacos-Prego da FOA. Os dois são muito amigos do prof. Madeira (grande nome da anatomia também), que veio em maio para ministrar uma palestra no Circuito PET (o prof. Madeira também é de Araçatuba).
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| Aula de Anatomia |
O dia chegou ao fim e fui jantar com os petianos Marcela e Leandro, e logo depois levada para assistir o ensaio da Surubateria - a bateria da FOA. Fui com a Ligia mas lá encontrei alguns integrantes do PET como o Silvio, a Lara, a Caroline, o Ronaldo e o Lucas, que fazem parte da Surubateria. Bacana perceber a disposição dos integrantes, que mesmo após um dia exaustivo de clínica cumprem com o compromisso de estar lá para ensaiar (a semana que fui, em específico, era próxima ao InterUnesp - estavam ensaiando todos os dias da semana), em horários que variam de 21h ~ 00h.
Fiquei muito bem hospedada na Pensão Oliveira (@pensaooliveira), da dona Lídia - mãe da petiana Bruna. Recomendo a todos que têm interesse em um dia morar em Araçatuba. Só olhar as fotos que são postadas no instagram - durante a semana os pratos preparados no café da manhã e almoço são muito caprichados. As meninas que moram lá são ótimas, também. Tive mais contato e dividi o meu quarto com a Amanda, que está cursando o primeiro ano na FOA.
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| Frente da Pensão |
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| Minha cama no quarto |
2º DIA - DIA DE ODONTOPEDIATRIA
Alguns alunos com quem conversei comentaram que a disciplina de Odontopediatria tinha a área da pesquisa bem influente. Conheci alguns professores como o Robson Cunha e a Sandra Aguiar, que me convidaram para de tarde acompanhar nas atividades da Bebê Clínica na sede do centro.
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| Alunas atendendo |
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| Alunas atendendo |
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Professor Robson auxiliando os alunos no
atendimento |
Ainda pela manhã e no campus da BR, fui conhecer ( a CAOE ou "centrinho" (Centro de Assistência Odontológica à Pessoa com Deficiência) que é uma Unidade Auxiliar de Estrutura Complexa FOA. Este foi fundado em 1984 e atende pessoas com deficiência intelectual, associada ou não a outras deficiências, com uma equipe multidisciplinar. Atualmente, o CAOE presta assistência gratuita a mais de 10.000 pessoas, a maioria proveniente de 415 municípios de 9 estados brasileiros. Os alunos têm acesso à CAOE quando envolvidos em projetos de extensão e pesquisa. Durante a graduação fazem poucas visitas para conhecer. Se quiser saber mais sobre o anexo, e só acessar o link.
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| Sala de Espera do CAOE |
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| Sala de Espera do CAOE |
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| Locais das salas de diversas especialidades |
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Entrada para a sala odontológica, com detalhe para o espelho falso.
Do outro lado do vidro tem uma sala, em que os alunos observam
os procedimentos realizados na sala, com o acompanhamento de
um professor da disciplina de Pacientes com Necessidades Especiais. |
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Corredor do Centro Cirúrgico, que no momento está desativado.
A estrutura está toda pronta, mas faltam profissionais anestesistas. |
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Sala de espelho falso para visualizar o interior da sala cirúrgica -
utilizado por professores para ministrar aula aos alunos (assim como
a anterior). |
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| Sala Cirúrgica desativada. |
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Local de convivência para pacientes portadores de necessidades especiais - àqueles
que ficam por longos períodos na faculdade para receber o tratamento. Suas
mães/cuidadoras têm acesso à uma cozinha exclusiva (porta ao lado do berço
na foto) para o preparo de refeições. |
Na hora do almoço, como não poderia deixar de ser, foi a nossa reunião do PET. A atividade mais importante de todo o intercâmbio é essa, em que são apresentados todos os projetos que estão sendo desenvolvidos pelos nossos grupos. Essa troca de informações traz novas idéias de organização e projetos, que enriquecem muito o Programa. Apresentei o nosso PET e logo depois foi a vez do PET FOA.
PROJETOS DESENVOLVIDOS ATUALMENTE PELO PET ODONTO FOA:
- "Reprovar não é normal": diante de um cenário de aumento de reprovações ao longo dos anos, o PET atuou na campanha para diminuir esse índice. São feitas palestras, reuniões com os professores das disciplinas envolvidas, incentivo à monitoria, visitas às clínicas e incentivo à elaboração e apresentação de seminários de casos clínicos.
- "Guia de informações aos pacientes": muito similar ao nosso projeto do "Manual do Paciente", consiste de materiais impressos que esclarecem dúvidas dos pacientes com relação às disciplinas em que recebem o tratamento. Esse guia é diferente para cada disciplina, em formato de folheto, e fica disponível nas clínicas para todos os alunos entregarem para os seus pacientes.
- "Judô para todos": levando em consideração o condicionamento físico, espírito de luta, autoconfiança e autocontrole que este esporte proporciona, o PET FOA incentivou alunos de uma escola pública a fazerem a atividade com parceiros voluntários. Foram doados kimonos pelo PET e feitas palestras educativas sobre higienização e avulsão, assim como exames clínicos para verificar a necessidade de intervenção.
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| Exame Clínico |
- "Projeto Social João Arlindo": atividade desenvolvida com crianças abandonadas/afastadas dos pais, em que os petianos participam desenvolvendo gincanas, brincadeiras e palestras sobre a técnica correta de higienização bucal.
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| Palestra Educativa |
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| Brincadeiras |
- "Meeting Acadêmico": objetivo de estimular os alunos iniciantes de
Odontologia a realizarem atividades de Iniciação Científica por meio de uma apresentação de
um trabalho pré-existente sob a supervisão de um pós-graduando da FOA (similar o Projeto Horizontes, do nosso PET).
- "Show de Talentos": o projeto mais forte e influente no curso, sem dúvida alguma. Alunos de todo o curso são convidados a se inscreverem ou assistirem à apresentações de dança, canto, ou qualquer outra atividade que estiver disposto a apresentar. A apresentação de todo o curso é muito ativa - a Surubateria também se apresenta neste evento.
Gostaria muito de ter participado do Meeting Acadêmico e Show de Talentos, que ocorreram na semana seguinte à minha estadia.
Após a reunião de apresentação, de tarde, fui conhecer e acompanhar as atividades da Bebê Clínica. Além dos professores Robson e Sandra, também conheci a professora Danda.
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| Parte interna da Bebê Clínica |
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Bebê sendo atendido na MACRI (maca para criança),
desenvolvido pela Bebê Clínica de Londrina. |
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| Prof. Danda, eu, Prof. Robson e Profa. Sandra. |
Depois da Bebê Clínica, fui ao curso de dentística da profa. Sandra Rahal, mãe do petiano Leandro. O curso vai das 18h até as 22h e acompanhei casos clínicos muito interessantes. Adorei a logística do espaço: o tempo todo os alunos recebem assistência dos auxiliares e a professora (que são chamados quando necessário por meio de uma campainha).
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| Nós e a prof. Sandra Rahal |
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| Espátula de resina almore, utilizada no curso |
Depois do curso, foi feito um churrasco na casa do prof. Eloi e pude conhecer e conversar com todos os petianos.
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| PET Odonto FOA + UFPR. |
3º DIA - CHEGANDO AO FIM
Pela manhã do terceiro dia, visitei uma CMEB (escola municipal) junto com as petianas Bruna e Ana Carla. Esta atividade faz parte da grade e é da exigida pela disciplina de Saúde Coletiva II. É feito o levantamento CPO-d e IHOS antes (início da disciplina) e após intervenções que ocorreram ao longo do semestre, além de orientações sobre escovação. O acompanhamento das alunas é feito por alunos de pós-graduação.
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| Avaliação do índice CPO-d |
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| Orientações de escovação. |
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Por ser uma aluna externa, ajudei apenas
nas orientações de higiene. |
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Modelo de porta-escova interessante, feito com
pote de sorvete. Ótima ideia para implantar
nos nossos projetos atuais. |
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| Toda a equipe que teve de ir à CMEB aquele dia. |
Pela tarde acompanhei a petiana Marcela na organização das lâminas do seu projeto de IC intitulado "Biocompatibilidade e capacidade de mineralização de cimentos experimentais comparativamente ao Pro-Root® MTA. Estudo em tecido subcutâneo de ratos". O projeto já está no processo de leitura de 3000 lâminas e estuda o efeito de cimentos endodônticos, em diferentes concentrações e tempos em contato com o tecido. Ela me mostrou como fez o corte da amostra para a colocação na lâmina para a leitura, sob diferentes colorações.
Após passar a tarde no laboratório acompanhando as atividades da Marcela, fui assistir à palestra ministrada pelo prof. Idelmo Garcia sobre terapêutica medicamentosa na clínica diária. O interessante desta atividade, além do conteúdo, foi a forma como foi feita: organizada por alunos do último ano para arrecadar dinheiro para a formatura (R$10 para assistir a palestra). Foram várias distribuídas ao longo do ano. A palestra do prof. Idelmo foi a última da programação.
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| Programação dos cursos |
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| Prof. Idelmo ministrando o curso |
A hora de me despedir foi estranha. Não pareceu que se passaram apenas 3 dias, levando em consideração a quantidade de atividades que fizemos. Passei na clínica para me despedir do Tutor Eloi, que estava em aula na Especialização de Endodontia.
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| Prof. Eloi e eu |
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Gostaria de ter tirado uma foto na frente
da FOA quando estava de dia, mas na correria
acabei esquecendo. A foto aconteceu de noite mesmo,
sob a luz dos faróis do carro da Ligia :( |
Foi possível perceber diferenças no sistema de organização e estrutura da UFPR e UNESP, que não determinam se uma é melhor sobre a outra. As diferenças nos fazem notar os aspectos bons e aspectos que podem ser aprimorados em ambas as Instituições. Para um aspecto estabelecido ser alterado, é preciso de tempo e de novas ideias, que muitas vezes passam despercebidas pela comodidade de um fato já consolidado. Até por este fato o intercâmbio está entre as atividades de maior importância do PET e deveria ser adotado por todos os grupos espalhados pelo Brasil, para que tentem não apenas implantar novos Projetos nos seus Planejamentos Anuais mas também melhorias no curso como um todo.
Não tenho palavras para expressar a minha gratidão por todos que me receberam na FOA. Foi uma experiência incrível que tive a oportunidade de vivenciar pelo PET. É quase como uma família, me senti visitando parentes distantes. Conheci outra faculdade, pessoas e ainda trouxe na bagagem muita coisa além das minhas roupas e sapatos. Obrigada!
Em breve postarei sobre a minha visita na FORP, que ocorreu logo após a visita na FOA.
